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19.12.2017 - 12H28
Pecado e pecador Enviado por Francisco Augusto - Murici

Pecado e pecador  Enviado por Francisco Augusto - Murici

“Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem, é de Deus; mas quem faz o mal, não tem visto a Deus.– (3ª Epístola de João, 1:11.)”

 A sociedade humana não deveria operar a divisão de si própria, como sendo um campo em que se separam bons e maus.

Mas sim viver qual grande família em que se integram os espíritos que começam a compreender o Pai e os que ainda não conseguiram pressenti-lo.

Claro que as palavras maldade e perversidade ainda comparecerão, por vastíssimos anos, no dicionário terrestre, definindo certas atitudes mentais inferiores.

Todavia, é necessário concordar que a questão do mal vai obtendo novas interpretações na inteligência humana.

O evangelista apresenta conceito justo.

João não nos diz que o perverso está exilado de nosso Pai, nem que se conserva ausente da Criação.

Apenas afirma que não tem visto a Deus.

Isto não significa que devamos cruzar os braços, ante as ervas venenosas e zonas pestilenciais do caminho.

Todavia, obriga-nos a recordar que um lavrador não retira espinheiros e detritos do solo, a fim de convertê-lo em precipícios.

Muita gente acredita que o homem caído é alguém que deve ser aniquilado.

Jesus, no entanto, não adotou essa diretriz.

Dirigindo-se, amorosamente, ao pecador, sabia-se, antes de tudo, defrontado por enfermo infeliz, a quem não se poderia subtrair as características de eternidade.

Lute-se contra o crime, mas ampare-se a criatura que se lhe enredou nas malhas tenebrosas.

O Mestre indicou o combate constante contra o mal, contudo, aguarda a fraternidade legítima entre os homens por marco sublime do Reino Celeste.

Emmanuel.

Do Livro: Pão Nosso, Cap 122.