Preces por outrem, por alguém que esteja em aflição - Enviado por Francisco Augusto - Murici
Se é do interesse do aflito que a sua prova prossiga, ela não será abreviada a nosso pedido.
Mas fora ato de impiedade desanimarmos por não ter sido satisfeita a nossa súplica.
Aliás, em falta de cessação da prova, podemos esperar alguma outra consolação que lhe abrande o amargor.
O que de mais necessário há para aquele que se acha aflito, são a resignação e a coragem, sem as quais não lhe será possível sofrê-la com proveito para si, porque terá de recomeçá-la.
É, pois, para esse objetivo que nos cumpre, sobretudo, orientar os nossos esforços, quer pedindo lhe venham em auxílio os bons Espíritos, quer levantando-lhe o moral por meio de conselhos e encorajamentos, quer, enfim, assistindo-o materialmente, se for possível.
A prece, neste caso, pode também ter efeito direto, dirigindo, sobre a pessoa por quem é feita, uma corrente fluídica com o intento de lhe fortalecer o moral.
Assim podemos sempre dizer:
– Deus de infinita bondade, digna-te de suavizar o amargor da posição em que se encontra (...), se assim for a tua vontade.
Bons Espíritos, em nome de Deus Todo-Poderoso, eu vos suplico que o assistais nas suas aflições.
Se, no seu interesse, elas lhe não puderem ser poupadas, fazei compreenda que são necessárias ao seu progresso.
Dai-lhe confiança em Deus e no futuro que lhas tornará menos amargas.
Dai-lhe também forças para não sucumbir ao desespero, que lhe faria perder o fruto de seus sofrimentos e lhe tornaria ainda mais penosa no futuro a situação.
Encaminhai para ele/ela o meu pensamento, a fim de que o/a ajude a manter-se corajoso(a).
Que assim Seja!!!
O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cp. XXVIII