Chuva de meteoros chegará ao ápice no domingo: saiba como observar
Fenômeno acontecerá na madrugada de domingo (12) para segunda-feira: habitantes do Norte e do Nordeste conseguirão observar melhor a chuva de meteoros Perseidas
11.08.2018 | Redação Galileu
Fenômeno é visto com maior facilidade em agosto (Foto: Divulgação/NASA)
Não fique triste com o domingo à noite: neste final de semana, a chuva de meteoros Perseidas atingirá seu apice e poderá ser vista em caso de céu limpo na madrugada do dia 12 para o dia 13 (segunda-feira). Para quem mora nas regiões Norte e Nordeste, as condições são mais favoráveis. Em seu auge, será possível acompanhar 40 a 80 meteoros iluminando os céus.
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De acordo com a NASA, o fenômeno será a melhor oportunidade para acompanhar uma chuva de meteoros neste ano. Os habitantes de Norte e Nordeste podem observar o fenômeno a partir das 2h da madrugada. Já quem mora no Sudeste conseguirá acompanhar a experiência a partir das 5h. Na região Sul, será mais difícil ver as "estrelas-cadentes", mas elas aparecerão por volta das 6h.
Apesar de ser visível a olho nu, o auxílio de um instrumento como um binóculo favorece a observação. Aplicativos que mapeiam os céus, como o Star Chart, auxiliam na busca pela constelação de Perseu, local de onde os meteoros parecem surgir no céu (é por conta disso que o fenômeno recebe o nome de Perseidas).
Foto durante a chuva de meteoros Perseidas em 2010 (Foto: Wikimedia Commons )
Há um fator que ajudará a melhor visualização da chuva de meteoros: como é Lua Nova, a baixa luminosidade dos céus aumentará as chances de acompanhar as "estrelas-cadentes". Como a iluminação artificial das cidades pode dificultar o avistamento, recomenda-se afastar dos grandes centros urbanos.
As "estrelas-cadentes" queimam em nossa atmosfera ao entrar nela com uma velocidade de até 59 km por segundo — isso faz com que elas entrem em combustão, a uma temperatura de 10 mil graus Celsius.
Esses objetos espaciais são os resquícios do cometa 109P/Swift-Tuttle que existiu há milhares de anos. Entre julho e agosto, a Terra cruza o rastro de poeira deixado pelo objeto espacial e são contemplados com os trilhões de fragmentos desprendidos do cometa.
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