Um incêndio de grandes proporções atingiu a catedral de Notre-Dame, em Paris, por volta das 13h50 de hoje no horário de Brasília (18h50 na França). Por volta das 15h, os bombeiros ainda trabalhavam para conter o fogo. Não há informações sobre feridos.
Segundo informações do jornal francês Le Figaro, a parte superior da torre central da catedral, de formato semelhante a uma flecha, desabou devido ao incêndio. Ela era constituída de 500 toneladas de madeira e 350 toneladas de chumbo.
A catedral passava por uma reforma e, segundo os bombeiros, esse pode ser o motivo do incêndio. As autoridades tratam o episódio como "acidente" e descartam, até o momento, a possibilidade de atentado terrorista.
Pelas imagens, é possível ver que as chamas partem principalmente da parte superior do edifício. As labaredas e a fumaça escura podem ser vistas ao longe na capital parisiense -- a catedral está localizada no centro de Paris.
Segundo a rádio France Info, o incêndio já atinge parte da frente da catedral. E parte o campanário caiu sobre o que resta do teto.
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15.ag.2019 - Incêndio na Catedral Notre-Dame, em Paris Imagem: Reprodução/Twitter
As chamas tomaram conta do sótão da catedral, o monumento histórico mais visitado da França.
Turistas retirados
A polícia isolou a área e está retirando os muitos turistas que estavam dentro da catedral.
Nas redes sociais, a polícia de Paris pediu que os cidadãos evitem a área e facilitem a passagem de veículos de emergência. A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, disse que está em contato com a Diocese de Paris e pediu que o perímetro de segurança seja respeitado.
Notre-Dame (Nossa Senhora, em português) é uma catedral católica medieval e é considerada um dos mais belos exemplos da arquitetura gótica francesa. Ela começou a ser construída em 1164 e suas obras foram encerradas em 1345.
A catedral foi palco de grandes e importantes cerimônias, como a coroação em 1431 do rei Henrique 6 de França durante a Guerra dos Cem Anos, a coroação em 1804 de Napoleão Bonaparte como imperador do país e a beatificação de Joana D'Aarc em 1909.
(Com EFE e AFP)